Farmácias preveem alta de 18% nos preços de remédios com mudança no IR

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O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) prevê alta de 12% no preço de mais de 18 mil produtos farmacêuticos comercializados a consumidores. O reajuste deve ser implementado em decorrência das alterações no Imposto de Renda aprovadas pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (1º/9). Esse aumento pode chegar a 18%, no caso do SUS.
A Casa legislativa aprovou o texto-base do projeto de lei (PL) nº 2.337/2021, que faz parte da segunda fase da Reforma Tributária, por 398 votos a 77.
Em nota, o Sindusfarma ressaltou que o Sistema Único de Saúde (SUS) também será impactado em mais de 18%, em média, pela cobrança de ICMS. Isso porque alguns convênios vinculam a isenção de ICMS ao benefício federal de isenção do PIS-Cofins.
Na prática, avalia a entidade, a proposta só aumenta a “absurda carga tributária dos medicamentos, que já é de 32% no preço final ao consumidor, sendo que a média mundial é 6%”.